Potenciais relacionados a eventos auditivos em crianças portadoras de TDAH forma mista e suas mudanças após tratamento com metilfenidato

Nome: GISELLE ALVES DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/02/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ESTER MIYUKI NAKAMURA PALACIOS Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ESTER MIYUKI NAKAMURA PALACIOS Orientador
JANE TAGARRO CORREA FERREIRA Examinador Externo
MAURÍCIO CAGY Examinador Externo
RONEY WELINGTON DIAS DE OLIVEIRA Examinador Interno

Resumo: Trata o presente de um estudo aberto que acompanhou 22 crianças portadoras
de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) forma
combinada, algumas em comorbidade com Transtorrno Opositor Desafiante
(TOD), no ambulatório especializado do serviço de pediatria do Hospital
Universitário Cassiando Antônio de Moraes/Centro de Ciências da
Saúde/Universidade Federal do Espírito Santo por 03 a 06 meses em
tratamento com metilfenidato de liberação imediata (dosagem média de 0,5
mg/Kg/dia). As crianças afetadas foram submetidas a exames de potencial
relacionado a eventos (PRE) e tarefas oddball auditivas com 03 estímulos
antes e 03 meses após introdução da medicação. Apenas um subgrupo de 13
crianças TDAH foram avaliadas com 06 meses. Quando comparado a controles
pareados por idade, sexo e anos de escolaridade, o grupo TDAH apresentou
pior desempenho (tempo de reação, acertos e erros por omissão) na tarefa de
atenção sustentada com melhora relevante observada aos 03 meses de
medicação que se acentuou após 06 meses. Na análise do traçado, os
componentes N2 distrator e P3 padrão do grupo TDAH apresentaram maior
amplitude antes do tratamento comparados aos componentes do grupo
controle. A redução da amplitude destes componentes ocorreu gradualmente
ao longo do tratamento, já sendo observado com 03 meses de metilfenidato.
Conclui se que o processamento perceptual de estímulos relevantes são
sobrepujados pelo processamento de estímulos distratores e não relevantes à
tarefa nas crianças TDAH antes do tratamento com metilfenidato, com uma
tendência de maior direcionamento atencional ao novo. Ao longo de 03 a 06
meses de tratamento, houve uma melhora do desempenho e dos padrões
eletrofisiológicos, confirmando o efeito ótimo da medicação sobre o déficit
atencional do grupo estudado.

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