Influencia da castração na mobilização de leucócitos induzida pelo fator estimulante de colônia de granulócitos (G-CFS) em ratos

Nome: RUBIA MARA PEVIDOR DE FREITAS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 02/09/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE GERALDO MILL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Examinador Externo
JOSE GERALDO MILL Orientador
MARGARETH RIBEIRO MOYSES Examinador Interno

Resumo: Introdução. O fator estimulante de colônia de granulócitos (G-CSF) é uma citocina hematopoiética capaz de estimular a proliferação, diferenciação, maturação e sobrevivência de células da linhagem granulocítica. Recentemente G-CSF tem sido implicado como terapia de várias doenças por sua capacidade de estimular a mobilização de células tronco da medula óssea para tecidos não-hematopoiéticos. Além disso, G-CSF exerce efeitos anti-apoptóticos e pró- angiogênicos. No entanto, poucos estudos relatam a influência de diferenças sexuais sobre os efeitos desta citocina. Objetivos. Diante dessas informações nós objetivamos avaliar os efeitos de G-CSF sobre a mobilização de leucócitos em ratos machos e fêmeas. Metodologia. Ratos Wistar machos e fêmeas (12 a 14 semanas de idade) receberam dose única de G-CSF (50µg/kg, sc), ou placebo e a contagem de leucócitos totais foi realizada antes (basal),3, 6, 12, 18 e 24h após a administração. Outro grupo recebeu a mesma dose de G-CSF durante sete dias e a contagem foi realizada no mesmo período após a última dose. Para avaliar a resposta ao G-CSF após o infarto do miocárdio, os animais (infartados ou sham) receberam a mesma dose de G-CSF ou placebo trinta minutos após o infarto e a contagem foi realizada 12h após. Para verificar possíveis influências hormonais nos resultados obtidos, machos e fêmeas castrados receberam dose única de G-CSF, um mês após a castração. A contagem de leucócitos foi realizada antes, 3, 6, 12 e 24 após. Foi realizada a contagem diferencial 12h após. Resultados. A contagem de leucócitos foi significativamente maior em machos 6, 12, 18 e 24h após dose única de G-CSF, atingindo o pico com 12h. O número de neutrófilos circulantes também foi maior em machos. Após sete doses diárias, a contagem foi maior em machos, 12h após a última dose. Nos animais infartados, a mesma diferença foi encontrada. Surpreendentemente, nos animais castrados, a contagem de leucócitos também foi maior em machos, 12h após a dose. No entanto, o numero de neutrófilos circulantes foi reduzido. Conclusão: G-CSF estimulou maior número de leucócitos periféricos em machos comparado a fêmeas, e influências hormonais não interferiram nesta diferença.

Palavras-chave: G-CSF, leucócitos, diferenças sexuais

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