Uso da Espectroscopia FT-IR ATR e Métodos de Quimiometria em Biofluidos para Diagnósticos Clínicos: Efeito da Diluição da Amostra no Diagnóstico da Doença de Fabry

Nome: LEONARDO BARBOSA LEAL

Data de publicação: 30/05/2023

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VALERIO GARRONE BARAUNA Orientador

Resumo: A espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (ATR-FTIR) surge como uma potente ferramenta no auxílio da área da clínica médica. A técnica de FTIR promove resultados precisos e em tempo real para testes de triagem clínica/diagnóstica. Esse estudo teve como objetivo estudar o efeito da diluição da amostra de plasma sobre a classificação da doença de Fabry. A doença de Fabry (DF), uma doença rara ligada ao cromossomo X com deficiência de alfa-galactosidase A ( GAL-A). O equipamento utilizado foi o espectrômetro Agilent Cary 630, equipado com um cristal de diamante, sistema de Reflexão Total Atenuada (ATR). O range entre 400 a 4000 cm-1 foi analisado com uma resolução de 4cm-1 com 32 scans de varredura e background. Foram realizadas análises de volume, tempo de secagem e diluição. Assim que foi localizado o melhor ponto de diluição, amostras de plasma de pacientes com DF foram analisadas em sua forma total e diluída. Os espectros médios em triplicatas foram obtidos e analisados em regiões separadas, fingerprint FG (800-1800cm-1) e alto número de ondas HW (2800-4000cm-1) e pré-processados por normalização vetorial por linha. Foram realizadas análises não supervisadas, como análise de componentes principais (PCA) e Unsupervised Random Forest (URF) e análise classificatória como o GA-LDA juntamente com Método de Monte Carlo com 500 modelos, Support Vector Machine (SVM), K-near Neighbour (KNN) e PLS-DA(Partial Least Squres – Discriminated Analysis) foram utilizados para obtenção dos resultados.. Os resultados sugeriram que o tempo de secagem ideal para análise do plasma é a partir de 18 minutos e volume de 10l. Para a diluição o melhor resultado foi com 25%. Ambos os modelos construídos com as amostras diluídas e não diluídas se mostraram capazes de identificar os pacientes acometidos pela DF com especificidade e sensibilidade acima de 80%. Modelos construídos com as amostras não diluídas obtveram capacidade de gerar o melhor modelo preditivo para DF. Porém ainda se faz necessário investigar o efeito da diluição na confecção de modelos preditivos criados a partir de outras amostras biológicas, como, por exemplo, a urina.

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