EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA
POR CORRENTE CONTÍNUA NO DESEMPENHO DO SALTO VERTICAL EM JOGADORES
DE FUTEBOL
Nome: JADER VINÍCIUS DA SILVA ROCHA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 16/09/2022
Orientador:
Nome |
Papel |
|---|---|
| FERNANDO ZANELA DA SILVA AREAS | Orientador |
Banca:
| Nome |
Papel |
|---|---|
| FERNANDO ZANELA DA SILVA AREAS | Orientador |
| LÍVIA CARLA DE MELO RODRIGUES | Suplente Interno |
| RICHARD DIEGO LEITE | Suplente Externo |
| VALERIO GARRONE BARAUNA | Examinador Interno |
Resumo: A busca pelo aumento da performance e desempenho físico estão atrelados ao uso de recursos ergogênicos. O salto vertical é uma das medidas comumente utilizado para avaliar o desempenho de membros inferiores em atletas. A Estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) é uma técnica não invasiva, segura, economicamente viável que pode modular a excitabilidade
cortical, que pode influenciar no aumento da performance de atletas em geral. O objetivo desse estudo foi investigar se o uso de ETCC sobre o córtex motor (M1) resulta em melhoria no desempenho de jogadores de futebol. Trata-se de um estudo de corte transversal onde 27 jogadores foram randomizados em três grupos: Grupo ETCC ativa (n=9); Grupo sham (n=9) e Grupo controle (n=9). A estimulação foi aplicada com intensidade de 2 mA por 15 minutos
utilizando uma montagem bi-hemisférica cefálica. Os atletas executaram o salto vertical antes e após a ETCC. A frequência cardíaca (FC) dos indivíduos foi monitorada antes e após o salto vertical. Após o salto a percepção subjetiva de esforço (PSE) foi registrada. A escala visual de dor (EVA) e a escala subjetiva de recuperação (EPR) foram monitoradas antes e após a ETCC.
Não foram encontradas diferenças em nenhuma das variáveis analisadas de desempenho (p >0,05) nem nas respostas da FC (p > 0,05), da PSE (p > 0,05), EVA (p > 0,05) e EPR (p > 0,05) entre os grupos.
A ETCC no M1 não alterou o desempenho do salto vertical e não houve melhoria nas escalas subjetivas. Adicionalmente, novos estudos devem ser desenvolvidos com intensidades de estímulos em diferentes áreas corticais e diferentes modalidades esportivas.
