Efeito neuroprotetor da n-acetilcisteína sobre a memória de reconhecimento e neuroinflamação num modelo experimental de álcool em binge crônico na adolescência

Resumo: O álcool é a droga mais consumida em todo o mundo e, nos círculos sociais de adolescentes e jovens, sua forma de consumo mais consolidada é em binge. O consumo de álcool em binge se dá pelo consumo episódico, em alta quantidade e em curto período de tempo. Essa forma de consumo contribui para possíveis reações neurotóxicas, podendo levar a uma neuroinflamação e neurodegeneração em regiões cerebrais como o córtex pré-frontal (CPF) e hipocampo. O CPF apresenta um papel fundamental na cognição e está envolvido no abuso e na dependência de drogas. O hipocampo, que também é uma região muito afetada pela neuroinflamação, possui um papel muito importante na cognição. Não se sabe se a micróglia é a causa ou consequência da neuroinflamação, mas estudos comprovam que ela possui uma grande importância nesse processo, pois ela responde a desafios neuroimunes subsequentes após seu estímulo gerado pelo álcool, liberando mediadores inflamatórios e citocinas, iniciando o processo neuroinflamatório. A N-acetilcisteína (NAC) tem sido apresentada como uma droga promissora no tratamento e reversão de efeitos causados por várias drogas de abuso, dentre elas o álcool. Neste estudo, serão observados os possíveis efeitos de reversão da NAC sobre a toxicidade causada pelo consumo de álcool em binge em um modelo animal, através de uma avaliação comportamental pelo Teste de Reconhecimento de Objetos e histológica pelo teste de marcação fluorescente com Iba-1. Os resultados deste estudo podem reforçar os possíveis efeitos neuroprotetores da NAC, auxiliando na consolidação do conhecimento dessa droga e de possíveis utilizações em tratamentos de drogas de abuso.

Data de início: 19/05/2017
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papel	Nome
Coordenador	LÍVIA CARLA DE MELO RODRIGUES