Avaliação do potencial neuroprotetor da N-acetilcisteína como alternativa no tratamento de ratos submetidos a administração subaguda de cocaína
Resumo: A cocaína é uma droga de abuso, que dentro do cenário mundial tem se destacado devido ao aumento no número de usuários na América do Sul. O consumo desse psicoestimulante tem sido relacionado a diversos prejuízos cognitivos e sociais, uma vez que pode desencadear comportamentos de impulsividade, agressividade, déficits de motivação, déficits de atenção, entre outros. Dentro desse contexto, estudos tem relacionado a ação central da cocaína a importantes áreas cerebrais, responsáveis pelo controle cognitivo, como: córtex pré-frontal, estriado e hipocampo. Diante disso, tem se sugerido o estresse oxidativo como possível mecanismo pelo qual a cocaína desencadeia processos neurotóxicos. Entende-se como estresse oxidativo o processo no qual moléculas quimicamente instáveis, espécies reativas de oxigênio (ROS) e espécies reativas de nitrogênio (RNS), promovem uma série de alterações moleculares, uma vez que são capazes de reagir com moléculas: como proteínas, lipídeos e ácidos nucleicos. Com objetivo de conter os efeitos prejudiciais da cocaína, tratamentos medicamentosos tem sido propostos. Com isso, o presente estudo tem como objetivo investigar o possível efeito neuroprotetor da N-acetilcisteína em ratos submetidos ao tratamento subagudo com cocaína.
Data de início: 19/05/2017
Prazo (meses): 24
Participantes:
Papel | Nome |
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Coordenador | LÍVIA CARLA DE MELO RODRIGUES |
Aluno Mestrado | JAMILLE CANEVA OLIVEIRA REBÊLO |