A Exposição Crônica ao Chumbo Diminui a Reatividade Vascular em Aorta de Ratos: Papel do Peróxido de Hidrogênio

Nome: KAROLINI ZUQUI NUNES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 17/12/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
DALTON VALENTIM VASSALLO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DALTON VALENTIM VASSALLO Orientador
GIULIA ALESSANDRA WIGGERS PECANHA Examinador Externo
MARGARETH RIBEIRO MOYSES Examinador Interno
MIRIAN FIORESI Coorientador
SONIA ALVES GOUVEA Examinador Interno

Resumo: Foi investigado os efeitos da exposição a baixas concentrações de chumbo na reatividade vascular. Ratos Wistars foram aleatoriamente classificados em dois grupos: controle (CT) e exposto à 100 ppm de acetato de chumbo (Pb) adicionado à água de beber durante 30 dias. A pressão arterial sistólica (PA) foi medida semanalmente. Após o tratamento, a reatividade vascular em anéis de aorta foi avaliada. As amostras de tecido foram devidamente armazenadas para posteriores investigações bioquímicas. Ao final do tratamento a concentração de chumbo no sangue foi de aproximadamente 8 μg/dL. A exposição ao chumbo aumentou a pressão arterial e diminuiu a resposta contrátil dos anéis de aorta à fenilefrina. Após a administração de L-NAME, as respostas contráteis aumentaram em ambos os grupos, mas não diferiram significativamente entre si. Os efeitos do chumbo sobre Rmáx foram diminuídos em comparação com grupo controle após a administração da superóxido dismutase, catalase e DETCA. A apocinina aumentou a resposta vasoconstritora induzida pela fenilefrina em aortas do grupo Pb, mas não aumentou a resposta vasoconstritora em aortas de ratos não do grupo Ct. O TEA potencializou a resposta vasoconstritora induzida pela fenilefrina em segmentos de aorta em ambos os grupos, mas estes efeitos foram maiores nos ratos do grupo Pb. A coincubação do TEA e catalase aboliu o efeito vasodilatador observado no grupo Pb. O cotratamento com ácido ascórbico reverteu a reatividade do grupo chumbo para situação controle. O presente estudo demonstrou que a concentração de chumbo no sangue abaixo dos valores estabelecidos pela legislação internacional foi capaz de aumentar a pressão arterial e diminuir a reatividade vascular induzida pela fenilefrina. Esse efeito foi relacionado com o estresse oxidativo induzido especificamente através do aumento nos níveis de peróxido de hidrogênio e os seus efeitos sobre os canais para potássio.
Palavras-chave: acetato de chumbo, aorta, peróxido de hidrogênio, estresse oxidativo, hipertensão.

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