Efeitos do estresse oxidativo em células de medula óssea, sangue e aorta de camundongos apoe knockout" por "Aterosclerose e envelhecimento- Efeitos do estresse oxidativo em células de medula óssea, sangue e aorta

Nome: CLARISSA LOUREIRO TONINI
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 27/03/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
SILVANA DOS SANTOS MEYRELLES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
DENISE COUTINHO ENDRINGER Examinador Externo
ELISARDO CORRAL VASQUEZ Examinador Interno
NAZARE SOUZA BISSOLI Examinador Interno
SILVANA DOS SANTOS MEYRELLES Orientador
TADEU UGGERE DE ANDRADE Examinador Externo

Resumo: Há décadas tem se estudado a relação entre a produção de espécies reativas de oxigênio e o desenvolvimento da aterosclerose. Sabe-se que todo processo inflamatório envolvido na progressão da placa acarreta em aumento da produção de radicais livres. Além disso, o envelhecimento é um fator que agrava a doença aterosclerótica e também a produção de espécies reativas de oxigênio, provavelmente pela perda da capacidade antioxidante que faz o balanceamento regular das espécies reativas de oxigênio. O camundongo Apolipoproteína E deficiente é um modelo amplamente utilizado no estudo da aterosclerose, no qual há elevada hipercolesterolemia o que acarreta em aumento da produção de espécies reativas de oxigênio na medula óssea, sangue e aorta. O envelhecimento por sua vez também leva ao aumento da produção das espécies reativas de oxigênio, entretanto quando cumulado com a hipercolesterolemia, o resultado desse fenômeno é a ocorrência de maior produção de espécies reativas de oxigênio e, consequentemente, níveis elevados de fragmentação oxidativa do DNA e apoptose celular. Neste sentido, com maior destaque está a análise das células de medula óssea que apresentaram neste estudo alta produção de ânions superóxido e de radicais de peróxido de hidrogênio, ou seja, a fonte de produção de células sanguíneas e células tronco para todo o organismo, que comumente apresenta ambiente com baixa tensão de oxigênio, é afetada pelo desequilíbrio oxidativo causado pelo envelhecimento e pela aterosclerose. Ainda, corroborando com estes dados, a análise da fragmentação do DNA, pelo ensaio do cometa, das células de medula revelaram altos índices de fragmentação nos animais ateroscleróticos e idosos. Ainda, as células de sangue e aorta dos animais ateroscleróticos e idosos também apresentaram alta produção de ânion superóxido. Entretanto, encontramos baixa produção de peróxido de hidrogênio nas células endoteliais de todos os grupos, sugerindo uma possível modulação tecido-específica dos efeitos de enzimas antioxidantes. Além disso, observamos que não há aumento da produção de peróxido de hidrogênio nas células sanguíneas de animais C57 idosos, ao contrário das células mononucleares de medula óssea, no qual observamos aumento. Por fim, pode-se destacar que, de modo geral, a aterosclerose aumenta a produção de espécies reativas de oxigênio assim como o envelhecimento, porém quando estes dois parâmetros são cumulados a tensão oxidativa é ainda maior. A análise da literatura científica sugere uma possível ativação da enzima NADPH oxidase, responsável pelo aumento da produção de espécies reativas de oxigênio, e downregulation de enzimas antioxidantes, que prejudica o balanceamento do estresse oxidativo nos tecidos analisados.
PALAVRAS-CHAVE: ATEROSCLEROSE, CAMUNDONGO APOE-KO, ENVELHECIMENTO, ESTRESSE OXIDATIVO.

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