Níveis de diferentes linguagens de células progenitoras endoteliais circulantes e da função endotelial em atletas de endurance.

Nome: REBECA CALDEIRA MACHADO BERGER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/03/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE GERALDO MILL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE GERALDO MILL Orientador
NANCE BEYER NARDI Examinador Externo
SILVANA DOS SANTOS MEYRELLES Examinador Interno

Resumo: Introdução: Recentes evidências mostram que a função vascular não depende somente de células residentes na parede do vaso, mas ainda, parece ser significativamente modulada por células circulantes derivadas da medula óssea. O treinamento físico induz a mobilização de Células Progenitoras Endoteliais (EPCs) e possui efeitos benéficos sobre a função endotelial na presença de doença vascular estabelecida e/ou de fatores de risco cardiovascular. Entretanto, tais efeitos em indivíduos saudáveis ainda são pouco conhecidos. Objetivos: Avaliar os níveis de CPCs, EPCs e a função endotelial de homens saudáveis, praticantes de corrida de longa duração, e em sedentários saudáveis. Métodos: Praticantes corridas aeróbicas de longa duração (Grupo TA, n= 38, >40 km/semana, há mais de 2 anos com velocidade &#8805; 15km/h), com idade entre 21 58 anos, foram orientados a não praticarem exercício nas 24 horas antes da coleta de sangue. Indivíduos sedentários saudáveis (Grupo CT, n= 30) foram incluídos como controle. Todos, participantes do Estudo ESCHOT. Células CD34+, CD133+ e subpupulações CD34+CD133+ (CPCs), e CD34+KDR+ (EPCs) foram quantificadas por citometria de fluxo em sangue periférico total. a função endotelial foi avaliada por dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial por meio de imagem de ultrasson de alta resolução. Os dados não normalmente distribuídos foram analisados por teste de Mann Whitney U e coeficiente de correlação de Spearman (r), expressos como a mediana ± erro padrão da média. Os dados com distribuição normal foram analisados por Teste T e coeficiente de correlação de Pearson, expressos como média ± erro padrão da média. O valor de p<0,05 considerado significante. Resultados: Não houve diferença estatística entre os grupos na contagem de CPCs (CT: CD34+: 0,0381 ± 0,0036; CD133+: 0,0308 ± 0,0043; CD34+/CD133+: 0,0149 ± 0,0024. TA: CD34+: 0,0399 ± 0,0050; CD133+: 0,0199 ± 0,0052; CD34+/CD133+: 0,0124 ± 0,0033). Foram observados maiores níveis de EPCs no grupo TA (CD34+KDR+: 0,0121 ± 0,0025) em relação ao grupo CT (0,0083 ± 0,0012) com uma tendência à significância estatística (p = 0,057). A %DMF no grupo TA (8,71 ± 0,59) foi similar ao CT (7,61 ± 0,59) e não teve correlação com o número de EPCs. Conclusão: Dentre as populações celulares avaliadas, apenas os níveis de EPCs foram maiores no grupo TA em relação ao grupo CT, o que não foi correlacionou-se com melhora da função endotelial. Tal achado poderia estar associado à população estudada ser de indivíduos saudáveis, sem a presença de fatores associados à disfunção endotelial.

Palavras-chave: EPC; treinamento aeróbico; função endotelial; DMF braquial

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