EFEITOS DA N-ACETILCISTEÍNA SOBRE PARÂMETROS COMPORTAMENTAIS E OXIDATIVOS DE RATOS JOVENS-ADULTOS SUBMETIDOS A TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO.”.

Nome: BEATRIZ NUNES SANTOS

Data de publicação: 10/04/2025

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARMEM LUIZA SARTÓRIO Examinador Externo
EVANDRO MANOEL NETO NEVES Examinador Interno

Resumo: Os eventos moleculares do traumatismo cranioencefálico (TCE), chamados danos
secundários, ocorrem principalmente devido à excitotoxicidade, que facilita o
estresse oxidativo e a neuroinflamação, levando a um possível comprometimento
cognitivo e psiquiátrico a curto e longo prazo. Modelos animais permitem uma
melhor compreensão da progressão do TCE, bem como possibilita a busca de
terapias efetivas às lesões secundárias. Apesar de não haver, até a presente data,
um esquema terapêutico eficaz para os danos secundários do TCE, estudos sobre a
efetividade da N-acetilcisteína (NAC) em diversas outras condições, Doença de
Alzheimer, Depressão e Ansiedade, têm ganhado notoriedade. A NAC apresenta
uma importante atividade antioxidante associada a neuroproteção. Portanto, este
projeto pretende avaliar os efeitos da NAC em parâmetros comportamentais e
oxidativos em ratos adultos jovens submetidos ao modelo “weight-drop” do TCE.
Foram usados 157 ratos Wistar divididos em seis grupos: Sham-Veículo, Sham-NAC
150 mg/kg, Sham-NAC 300 mg/kg, TCE-Veículo, TCE-NAC 150 mg/kg e TCE-NAC
300 mg/kg. Os animais foram tratados com NAC uma hora após o TCE e
submetidos à avaliação motora e comportamento tipo ansioso no teste de campo
aberto (CA) e avaliação da memória de reconhecimento no teste de reconhecimento
de objetos (TRO). Ainda foi feita a histologia e os testes de avaliação do estresse
oxidativo, ensaios de peroxidação lipídica (TBARS) e produtos avançados de
oxidação proteica (AOPP). Os animais tratados com as doses de NAC tiveram
melhor desempenho na mobilidade avaliada pelo CA, maior índice de
reconhecimento na memória de longo prazo avaliada pelo TRO e menores índices
de estresse oxidativo no AOPP e TBARs. Assim, sugere-se que a NAC pode ser
uma potencial terapia adjuvante no tratamento dos danos secundários causados
pelo TCE.

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