FATORES PREDITIVOS DE RECUPERAÇÃO DA MARCHA DE PACIENTES VÍTIMAS DE
TRAUMATISMO CRANIANO GRAVE: UM ESTUDO PROSPECTIVO DE 470 PACIENTES

Nome: RAMON DA SILVA PEREIRA

Data de publicação: 26/04/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
MARCELO CAMPOS DE ALMEIDA BENEVIDES Examinador Interno
RENATO CAMPOS FREIRE JUNIOR Examinador Externo

Resumo: Introdução: O traumatismo cranioencefálico (TCE) ocorre quando uma pessoa sofre um
trauma que afeta diretamente ou indiretamente o cérebro, causando uma interrupção no seu
funcionamento normal. Esse problema é considerado cada vez mais preocupante em nível
mundial no que diz respeito à saúde pública. Para os sobreviventes de TCE, a incapacidade
funcional representa um desafio físico e emocional significativo tanto para a família quanto
para o estado. Objetivo: Identificar preditores de recuperação de marcha em pacientes com
TCE até 12 meses após o trauma, internados no Hospital de Urgência e Emergênciade Vitória.
Métodos: Foi realizado um estudo observacional coorte prospectivo, foi conduzido no
Hospital de Urgência e Emergência, no qual 470 pacientes preencheram os critérios de
elegibilidade para participar da pesquisa, entre o ano de 2021 à 2023, foram avaliados nos
âmbitos de estado mental e funcionalidade em 6 momentos, admissão na UTI, Alta UTI, Alta
Hospitalar, 3,6 e 12 meses após a lesão. Resultados: A mediana de idade foi 40 (29; 55.2),
396 (84%) dos pacientes eram do sexo masculino, 43% da amostra apresentava o ensino
médio. Referente a analise de marcha com a gravidade do TCE, 100% dos pacientes que
tiveram marcha independente, sofreram TCE leve, em relação a alta da UTI, 90,5% dos
casos de TCE leve obtiveram uma marcha independentena alta hospitalar. 85,3% dos
pacientes que apresentaram independência em autocuidado e atividades na RLA alta da
UTI, obtiveram marcha funcional. O controle de tronco ECT na alta da UTI, 100% dos
pacientes que apresentaram um bom controle, adquiriram uma marcha independente.
Conclusão: Foi observado que pacientes que sofreram traumatismo craniano de
intensidade moderada a baixa, obtiveram uma marcha independente na alta da UTI e
hospitalar, evidenciado também que o controle de tronco é um preditor para o paciente obter
a sua marcha independente, o estado de consciência está também relacionado com a
recuperação de marcha. Esses dados mantiveram para os períodos de 3, 6 e 12 mês após o
trauma sofrido.

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