USO DA ESPECTROSCOPIA ATR-FTIR NA TRIAGEM DA COVID-19 A PARTIR DA SALIVA

Nome: WENA DANTAS MARCARINI

Data de publicação: 17/06/2024

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANTÔNIO FERREIRA DE MELO JUNIOR Examinador Externo
LIVIA CARLA DE MELO RODRIGUES Examinador Interno
LUIS FELIPE DAS CHAGAS E SILVA DE CARVALHO Examinador Externo
RITA GOMES WANDERLEY PIRES Examinador Interno

Resumo: Introdução: Em dezembro de 2019 foi relatado à Organização Mundial de Saúde o surto do novo coronavírus. O SARS-CoV-2 é um vírus envelopado com RNA de fita simples de sentido positivo. A proteína Spike é a principal glicoproteína de superfície do coronavírus, pertence às proteínas de fusão viral classe I, e essa proteína é essencial na patogênese, transmissão e virulência do SARS-CoV-2. Atualmente, o padrão ouro para detecção do vírus é o RT-PCR; no entanto, é necessário um método de detecção mais rápido, econômico, multilocal para identificação do vírus, uma vez que é uma necessidade técnica para a prevenção e controle da infecção por SARS- CoV-2. Assim, aplicou-se nesse estudo o método de espectroscopia na região do infravermelho com transformada de Fourier (FT-IR) que é técnica analítica que possui uma elevada sensibilidade e resolução, utilizada para identificar grupos funcionais presentes em amostras biológicas. Objetivo: Propor uma metodologia de triagem como uma nova ferramenta para auxiliar no diagnóstico da COVID-19. Metodologia: foi utilizado uma amostragem por conveniência, os pacientes sintomáticos assinaram o TCLE para poder participar da pesquisa, após a coleta para RT-PCR os mesmos pacientes expeliram a saliva em um tubo estéril para posteriormente analisar essas amostras no equipamento FT-IR. Resultados: Nesta pesquisa foram incluídos 237 pacientes, sendo 138 (58%) pacientes com RT-PCR positivo e 99 (42%) com teste negativo, em relação a idade mais prevalente foi em jovem, os sintomas mais prevalentes foram febre, tosse, coriza, odinofagia e cefaleia, em relação as comorbidades, o maior índice foi hipertenso e diabético. Referente a análise espectroscópica, os espectros do FT-IR foram avaliados por meio de floresta aleatória não supervisionada (URF) e modelos aprendizagem de máquina para classificação. Conclusão: Na área da espectroscopia notou-se que os modelos quimiométricos complementaram as análises e proporcionou uma sensibilidade e especificidade alta, bem como uma notável precisão para detecção do vírus em pacientes com sintomas de COVID-19. Assim, almejamos que no futuro, tenhamos mais avanços na área da espectroscopia, para auxiliar na triagem em massa dos pacientes e até mesmo auxiliar no diagnóstico de outras doenças.

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