ÁCIDO ELÁGICO MELHORA PADRÃO
FUNCIONAL HEMODINÂMICO E PREVINE O REMODELAMENTO CARDÍACO APÓS O
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO EM RATAS OVARIECTOMIZADAS
Nome: LAÍS LOPES GONÇALVES
Data de publicação: 27/03/2024
Banca:
Nome |
Papel |
|---|---|
| SONIA ALVES GOUVEA | Examinador Interno |
| VIRGINIA SOARES LEMOS | Examinador Externo |
Resumo: Mulheres na pós menopausa têm uma incidência mais alta de infarto agudo do miocárdio (IAM) e um pior prognóstico. A principal causa de fibrose e insuficiência cardíaca é o IAM. Demonstramos anteriormente que o ácido elágico (EA) atenua a disfunção diastólica reduzindo o estresse oxidativo cardíaco. Aqui, examinamos o efeito da administração de EA na fibrose cardíaca e outros efeitos patológicos induzidos pelo IAM em ratas fêmeas expostas à privação de estrogênio. Ratas Wistar ovariectomizadas foram submetidas à ligação da artéria coronária para induzir IAM. O EA (30 mg/kg) foi administrado por sonda oral diariamente durante quatro semanas. Parâmetros hemodinâmicos foram medidos através da cânulação da artéria carótida. A coloração de vermelho de Picrosirius foi usada para avaliar a deposição de colágeno e determinar o tamanho do infarto. A expressão de MMP-8 foi medida por imunofluorescência. A produção de óxido nítrico (NO) e espécies reativas de oxigênio (ROS) foi quantificada pelas sondas DAF-2 e DHE, respectivamente. ELISA foi usado para a quantificação de citocinas inflamatórias. O IAM promoveu disfunção ventricular e fibrose cardíaca. A administração oral de EA reduziu o tamanho da lesão miocárdica, melhorou os parâmetros hemodinâmicos, diminuiu a deposição de colágeno total e colágeno tipo I, e aumentou a deposição de colágeno tipo III. A expressão de MMP-8 e a produção de IL-6 aumentaram no coração após o IAM e o EA as diminuíram. Finalmente, a administração de EA aumentou a produção de NO in situ e diminuiu a produção de ROS. Estes dados destacam que o tratamento oral com EA pode ser uma terapia natural potencial para mulheres na menopausa sob estresse cardíaco.
