ESTRESSE OXIDATIVO CARDÍACO NA CONDIÇÃO DE RESISTÊNCIA À OBESIDADE
Nome: JANETE CORRÊA CARDOSO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 07/03/2023
Orientador:
Nome | Papel |
---|---|
ANDRÉ SOARES LEOPOLDO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
---|---|
ANDRÉ SOARES LEOPOLDO | Orientador |
CAMILA RENATA CORREA CAMACHO | Examinador Externo |
LEONARDO DOS SANTOS | Examinador Interno |
Resumo: A resistência à obesidade está associada à complexa interação de fatores estritos e ambientais, conferindo a capacidade de ganho de massa e deposição de gordura corporal, mesmo quando ingeridos dietas hipercalóricas. Considerando que existem inúmeras lacunas na literatura sobre os processos metabólicos que explicam a resistência à obesidade, especificamente em relação ao estresse oxidativo, o objetivo do estudo foi investigar se ratos resistentes à obesidade desenvolvem espécies reativas elevadas de oxigênio no tecido cardíaco. Ratos Wistar foram inicialmente randomizados em dois grupos: Dieta Padrão (DP) e Dieta Hiperlipídica (DH). O grupo DH foi ainda dividido nos grupos Obeso (Ob) e Resistente à Obesidade (ROb) com base no ganho de peso corporal (1/3 superior para Ob; 1/3 inferior para ROb) após 4 semanas de DH. Os ratos foram sacrificados na 14ª semana, e soro e órgãos foram coletados. Avaliação nutricional, perfil alimentar, análise histológica, comorbidades e características cardiovasculares foram determinadas. A massa corporal apresentou diferença significativa entre os grupos dieta padrão e hiperlipídica na 4ª semana do protocolo experimental. Na 4ª semana, após a caracterização da Resistência à Obesidade, houve diferença significativa na massa corporal entre os grupos C, Ob e ROb. Os grupos Ob e ROb apresentaram aumento significativo na ingestão calórica em relação ao C. O grupo Ob apresentou aumento significativo na massa corporal final, gordura retroperitoneal, somatório dos depósitos de gordura corporal e em espécies reativas de oxigênio, em relação aos grupos C e Rob. A área sob a curva glicêmica, o índice de resistência à insulina e a glicemia basal foram elevados no grupo Ob em relação ao C. Massa cardíaca total, área seccional transversa (VE), fração de colágeno (VE), níveis de colesterol e leptina foram significativamente elevados nos grupos Ob e Rob em comparação com o grupo C. A dieta hiperlipídica, em ratos resistentes à obesidade, promoveu hipertrofia cardíaca sem alterações nas espécies reativas de oxigênio.