PAPEL DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA NAS ALTERAÇÕES VASCULARES E METABÓLICAS INDUZIDAS PELA ALTA INGESTÃO DE FRUTOSE EM RATOS

Nome: GLAUCIENE JANUÁRIO DE SOUSA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 17/03/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
NAZARE SOUZA BISSOLI Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALESSANDRA SIMAO PADILHA Examinador Interno
IZABELA FACCO CALIMAN Examinador Externo
MARCELO PERIM BALDO Examinador Externo
NAZARE SOUZA BISSOLI Orientador
SONIA ALVES GOUVEA Examinador Interno

Resumo: Introdução: A alta ingestão crônica de frutose mimetiza os estágios iniciais da síndrome
metabólica (SM), levando a alterações cardiometabólicas progressivas. Uma vez que o
sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) está relacionado as doenças
cardiovasculares em geral, levantamos a hipótese de que o tratamento com enalapril e
espironolactona atenuaria as alterações vasculares e metabólicas da sobrecarga de frutose.
Metodologia: Ratos Wistar com seis semanas de idade foram designados para receber
água potável (controles: CON) ou solução de frutose a 10% (FRU) por 6 semanas.
Durante as últimas três semanas, uma amostra de ratos FRU recebeu enalapril (F-ENA)
ou espironolactona (F-ESP). A pressão arterial sistólica (PAS) foi avaliada por
pletismografia da cauda. A glicemia de jejum, a tolerância à insulina e glicose foram
medidas no final do acompanhamento por glicosímetro à base de tiras. A reatividade do
leito vascular mesentérico foi avaliada em um sistema de perfusão. A análise de Western
Blot foi realizada para iNOS, TNF-α, COX-2, SOD-1, SOD-2 e Catalase.
Resultados: A frutose aumentou a gordura visceral sem afetar o ganho de peso corporal,
enquanto apenas o enalapril evitou o acúmulo excessivo de gordura e também diminuiu
o peso corporal. A pressão arterial permaneceu inalterada em todos os grupos durante as
seis semanas. O grupo FRU apresentou aumento da glicemia de jejum, que foi atenuado
apenas pela espironolactona. A frutose também reduziu tanto a tolerância à glicose quanto
a sensibilidade à insulina, que foi revertida pelo enalapril, enquanto a espironolactona
apenas preveniu as alterações na tolerância à glicose. Ratos FRU tiveram aumento da
vasoconstrição induzida pela noradrenalina, que foi totalmente prevenida pelo enalapril,
mas não pela espironolactona. As diferenças entre os grupos foram mantidas após a
inibição da óxido nítrico sintase e desapareceram após a inibição da cicloxigenase (COX).
As defesas antioxidantes foram afetadas pela frutose, mas pouco pelos tratamentos.

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