O CLORETO DE TRIBUTILESTANHO DESREGULA O EIXO HIPOTALÂMICO-HIPOFISÁRIO-ADRENAL EM DIFERENTES NÍVEIS EM RATAS
Nome: EDUARDO MERLO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 12/09/2017
Orientador:
Nome | Papel |
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JONES BERNARDES GRACELI | Orientador |
LEANDRO CEOTTO FREITAS LIMA | Co-orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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IVANITA STEFANON | Examinador Interno |
JONES BERNARDES GRACELI | Orientador |
LEANDRO CEOTTO FREITAS LIMA | Coorientador |
LEANDRO MIRANDA ALVES | Examinador Externo |
Resumo: O cloreto de tributilestanho (TBT) é um contaminante ambiental que é utilizado como biocida em tintas anti-incrustantes. Foi demonstrado que o TBT induz efeitos de desregulação endócrina. No entanto, os estudos que avaliam os efeitos do TBT no eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA) são especialmente raros. O presente estudo demonstra que a exposição ao TBT é criticamente responsável pela função imprópria do eixo HPA de mamíferos, bem como o desenvolvimento de morfologia anormal na glândula pituitária e adrenal. Ratas fêmeas foram tratadas com TBT e a morfofisiologia do eixo HPA foi avaliada. CRH alto, baixa expressão de ACTH e altos níveis plasmáticos de corticosterona foram detectados em ratos TBT. Além disso, o TBT aumenta a expressão da proteína iNOS no hipotálamo de ratos. Anormalidades morfofisiológicas, incluindo inflamação, um balanço redox celular alterado, apoptose e deposição de colágeno nas glândulas pituitária e adrenal, além de aumento na adiposidade e expressão proteica de PPARγ na adrenal, foram observadas em ratos TBT. Juntos, estes dados fornecem evidências in vivo de que TBT leva à dissociação funcional entre CRH, ACTH e corticosterona, que poderia ser associado a inflamação e aumento da expressão de iNOS no hipotálamo. Assim, o TBT exerce efeitos tóxicos em diferentes níveis na função do eixo HPA.