USO DE SUBLINHAGENS DE CAMUNDONGOS QUE SUPEREXPRESSAM O GENE Hfe NO MIOCÁRDIO PARA REDUZIR SUSCEPTIBILIDADE A CARDIOMIOPATIAS EM MODELOS EXPERIMENTAIS

Resumo: Recentes trabalhos publicados pelo nosso laboratório demonstraram que polimorfismos no gene HFE da hemocromatose estão associados a doenças cardíacas e mortalidade por causas cardiovasculares. Como a proteína codificada pelo gene HFE regula a absorção de ferro e sua liberação para o interior das células, pacientes com hemocromatose cursam com uma desordem do metabolismo do ferro, com absorção excessiva desse íon pelo intestino e sobrecarga férrica nas células do parênquima de órgãos vitais como o coração e fígado. Esta sobrecarga de ferro leva a danos em órgãos-alvo específicos com conseqüente cardiomiopatia, diabetes, artrite e cirrose. Existem modelos experimentais de animais geneticamente modificados que mimetizam as mutações ocorridas no gene HFE ou mesmo animais knockout para o HFE exibindo fenótipos bastante semelhantes ao da hemocromatose humana e sendo mais susceptíveis a algumas cardiopatias. Todavia, o exato papel exercido pela HFE em células alvo como as do coração e vasos sanguíneos permanece por ser esclarecido. Neste sentido, recentemente um grupo de pesquisa que colabora conosco desenvolveu, sobre o “background” da linhagem FVB, duas sublinhagens (a e b) de camundongos transgênicos que superexpressam o gene Hfe especialmente no tecido cardíaco, para testar a hipótese de que o aumento na expressão do Hfe pode conferir proteção cardiovascular em situações patológicas.

Data de início: 25/10/2010
Prazo (meses): 18

Participantes:

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Coordenador LEONARDO DOS SANTOS
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