Remodelamento vascular em artérias mesentéricas de resistência de camundongos diabéticos db/db

Nome: FLAVIA MOREIRA SOUZA
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 13/02/2009
Orientador:

Nomeordem crescente Papel
DALTON VALENTIM VASSALLO Orientador

Banca:

Nomeordem crescente Papel
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Examinador Interno
CARLOS MAURICIO DE CARVALHO FERREIRA Coorientador
ALESSANDRA SIMAO PADILHA Examinador Interno

Resumo: Pouco se sabe sobre a indução de remodelamento estrutural em artérias mesentéricas de resistência por diabetes tipo II. O presente estudo comparou diferenças estruturais em pequenas artérias mesentéricas de camundongos diabéticos (db/db) e heterozigotos controles (Db/db). Os vasos foram isolados de camundogos com 16 semanas de idade e as propriedades estruturais foram acessadas pelo miógrafo de pressão. A pressão arterial média (PAM) foi registrada in vivo por telemetria. Os animais foram tratados por 4 semanas com antioxidantes tempol ou apocinina ou com o bloqueador do receptor AT-1 candesartan. Análises de western blot foi utilizada para acessar a expressão das proteínas regulatórias da matriz. A PAM foi similar entre todos os grupos estudados. Os níveis de glicose sanguínea em jejum estavam aumentados nos camundongos db/db (505±28) vs. controle (115±10 mg/dl, p<0,001). O diâmetro interno e a área da média estavam significativamente aumentados em db/db comparado com controle, sugerindo remodelamento hipertrófico externo. A complascência estava significativamente maior nas artérias diabeticas. A curva stress-strain estava desviada para a direita nas artérias mesentéricas de camundongos diabéticos comparados com controles. Nenhum dos tratamentos foram capazes de alterar o remodelamento apresentado pelos camundongos db/db bem como de mudar a complascência e a relação stress-strain. A expressão das proteínas regulatórias da matriz extracelular MMP-9, MMP-12, TIMP-1, TIMP-2, TGF-&#946; e PAI-1 estavam aumentadas em artérias diabeticas, enquanto que a expressão de MMP-2 não se mostrou diferente entre os grupos. Esses dados sugerem que as artérias mesentéricas de resistência de camundongos com diabetes tipo II sofrem remodelamento hipertrófico externo, alta complascência vascular e reduzida rigidez que estava associada com turnover de matriz extracelular secundaria a um desequilíbrio entre fatores pro e anti-fibróticos. Nem o estresse oxidativo ou as vias da angiotensina II em diabetes tipo II estavam envolvidas no remodelamento ou nas mudanças estruturais apresentadas pelos camundongos diabéticos db/db com 16 semanas de idade tratados por 4 semanas.

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