Avaliação da contaminação por organoestânicos na função endócrina: inter-relação reprodutiva e adrenal de exposição contínua e/ou intermitente.

Resumo: Os compostos organoestânicos (OTs), como o tributilestanho, são considerados uma das maiores ameaças silenciosas aos ecossistemas marinhos, podendo levar ao desenvolvimento de uma síndrome endócrina irreversível conhecida como imposex, cujo quadro resulta em masculinização e esterilidade em fêmeas, principalmente, de moluscos gastrópodes. No Espírito Santo há alarmantes indícios bioquímicos desta contaminação, tornando-se urgente a realização de avaliações mais sistematizadas. Os efeitos tóxicos dos OTs podem ser transferidos ao longo das teias alimentares, atingindo, inclusive, mamíferos terrestres, como seres humanos. Em roedores, dentre muitos malefícios, OTs induzem disfunções endócrinas, como na estrutura e peso das gônadas, nos hormônios ovarianos, na biossíntese de hormônios adrenocorticais, como cortisol e androstenediona, no tamanho da hipófise, etc. De forma que, esse estado endócrino pode ser devido a distúrbios nas enzimas esteroidogênicas e/ou mecanismos de “feedback” anormais ao longo do controle hipotálamo-hipófise-glândula alvo, que é diretamente influenciado pela dose e tempo de exposição a este xenobiótico. Assim, nosso objetivo é estudar, em modelos animais, os efeitos reprodutivos e adrenais da exposição ao tributilestanho em baixas doses continuada e/ou intermitente, pelo prejuízo na modulação ao longo do eixo hipotálamo-hipófise-glândula alvo.

Data de início: 01/07/2012
Prazo (meses): 24

Participantes:

Papelordem decrescente Nome
Aluno Mestrado GABRIELA CAVATI SENA
Coordenador JONES BERNARDES GRACELI
Acesso à informação
Transparência Pública

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