Diferença na resposta da frequência cardíaca no início do exercício dinâmico entre corredores de endurance e praticantes de exercício resistido intenso

Nome: DIVANEI DOS ANJOS ZANIQUELI
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 19/12/2011
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
JOSE GERALDO MILL Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANSELMO JOSE PEREZ Examinador Interno
JOSE GERALDO MILL Orientador
SERGIO LAMEGO RODRIGUES Examinador Externo

Resumo: Introdução: Existem claras distinções entre a corrida de endurance e os exercícios resistidos intensos. Enquanto o treinamento com corrida de endurance envolve sobrecarga de volume cardiovascular, o treinamento com exercícios resistidos intensos envolve sobrecarga de pressão. Ambos os tipos de sobrecarga produzem adaptações estruturais e funcionais sobre o coração e vasos sanguíneos. As adaptações autonômicas cardíacas em corredores de endurance (CE) e praticantes de exercício resistido intenso (ERI) têm sido investigadas com a variabilidade da freqüência cardíaca (VFC). A rápida resposta de elevação da freqüência cardíaca (FC) no início do exercício muscular pode ser um marcador da integridade do controle autonômico sobre a função cardíaca. A aceleração cardíaca no início do exercício dinâmico não tem sido utilizada na comparação entre CE e ERI. Objetivos: Medir os índices no domínio do tempo e da freqüência da VFC e o Índice Cárdio-Vagal (ICV) em CE, ERI, e sedentários saudáveis. Métodos: CE (n= 21), ERI (n= 19) e um grupo controle saudável (CON; n= 30), foram selecionados como um subgrupo do banco de dados do estudo ESCHOT. Índices da VFC no domínio do tempo e da freqüência foram utilizados como parâmetros do controle vagal sobre a FC, e o ICV, derivado do teste de exercício de quatro segundos (T4s), foi utilizado como indicador da magnitude da resposta autonômica a um estresse fisiológico. Resultados: A bradicardia de repouso foi maior em CE do que em ERI (CE: 55 ± 8 bpm; ERI: 61 ± 9 bpm, P<0.05); o ICV não diferiu entre os grupos (CE: 1.28 ± 0.15; ERI: 1.33 ± 0.16; CON: 1.28 ± 0.14, P=0.49); a FC atingida em quatro segundos de exercício foi mais baixa em CE do que nos outros dois grupos (CE: 73 ± 13 bpm; ERI: 85 ± 15 bpm; CON: 93 ± 11 bpm, P<0.05), mas o percentual de aumento da FC com o exercício foi igual entre os grupos; o componente HF da VFC, indicador do controle vagal sobre a FC, foi maior em CE comparado com ERI e (CE: 28.22; ERI: 8.85; COM: 11.40, P<0.05). Conclusão: O maior tônus vagal cardíaco encontrado em CE não está associado ao ICV. O valor do ICV não parece indicar o tônus vagal, mas a freqüência cardíaca em quatro segundos pode fornecer uma informação útil sobre as adaptações na FC intrínseca e no controle autonômico cardíaco com a corrida de endurance em longo prazo.

Palavras-chave: Corredores de endurance; Praticantes de exercício resistido intenso; Elevação da frequência cardíaca no início do exercício.

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