TRATAMENTO COM ALTA DOSE DE ATORVASTATINA MELHORA A FUNÇÃO ENDOTELIAL EM RATOS DIABÉTICOS POR DIMINUIÇÃO DE ROS

Nome: FABIANA VIEIRA SIMÕES RIZK
Tipo: Tese de doutorado
Data de publicação: 24/06/2016
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
DALTON VALENTIM VASSALLO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
AURÉLIA ARAÚJO FERNANDES Examinador Externo
DALTON VALENTIM VASSALLO Orientador
FAUSTO EDMUNDO LIMA PEREIRA Examinador Externo
JOSE GERALDO MILL Examinador Interno
PAULA FRIZERA VASSALLO Examinador Interno

Resumo: Em virtude de estudos anteriores mostrarem resultados conflitantes em relação aos efeitos do tratamento com estatinas na diabetes mellitus (DM), o objetivo da presente pesquisa foi investigar como o tratamento com alta dose de atorvastatina afeta a função vascular de ratos diabéticos. Foram utilizados ratos Wistar, pesando de 220 a 250g, separados em quatro grupos: 1) controle, tratado apenas com o veículo carboximetilcelulose (Ct); 2) controle tratado com atorvastatina 80 mg / kg / dia (Ct + At); 3) diabético induzido por estreptozotocina (STZ), tratado apenas com o veículo carboximetilcelulose (Db); e 4) diabético induzido por STZ, tratado com atorvastatina (Db + At). O tratamento foi realizado durante quatro semanas, diariamente, através de gavagem. Segmentos de aorta foram utilizados para investigar a reatividade vascular, a expressão proteica da ciclooxigenase-2 (COX-2) e da subunidade NOX1, além de níveis de ânion superóxido. Foi observado que o tratamento com atorvastatina não afetou os níveis da glicemia em nenhum dos grupos. Nos ratos diabéticos, a reatividade vascular à fenilefrina aumentou quando comparada aos grupos controles, sendo que o tratamento com atorvastatina reduziu esta resposta nos ratos diabéticos. A remoção do endotélio aumentou a resposta à fenilefrina nos ratos controle, mas não no grupo diabético; a atorvastatina aumentou a modulação endotelial nestes ratos. O L-NAME (100 μM) aumentou a reatividade em todos os grupos, mas este efeito foi maior nos ratos diabéticos tratados com atorvastatina. A Indometacina (10 μM) e o NS398 (1 μM) reduziram a resposta contrátil em ratos diabéticos e a atorvastatina reverteu estes efeitos, sem alterar a expressão de COX-2. A apocinina (30 μM) diminuiu a resposta da fenilefrina em ratos diabéticos, os quais também mostraram aumento da NOX1 e de ânion superóxido; estes efeitos foram prevenidos pelo tratamento com atorvastatina. Os resultados sugerem que o tratamento com dose elevada de atorvastatina, independentemente da glicemia, reduz a lesão vascular, melhorando a função endotelial em aortas de ratos diabéticos através da redução dos prostanóides constritores derivados de COX-2. Ademais, reduz o estresse oxidativo através da NADPH oxidase, bem como um possível aumento da participação de óxido nítrico.

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